domingo, 5 de maio de 2013

Situação de Aprendizagem


                                    Situação de aprendizagem
Conteúdo: Textos narrativos.
Essa atividade tem como objetivo apresentar aos alunos um texto literário do gênero conto.

1º. Passo: Através de uma conversa informal leia só o titulo do texto, abra uma discussão sobre:
      - O título: Do que vocês acham que vai falar um texto com este título?
     - O autor: Vocês conhecem esse autor? Que outro texto desse autor vocês conhecem?
É importante deixar os alunos falarem, discutirem o assunto e chegarem sozinhas as respostas.

2º. Passo:O professor ler  o texto em voz alta para os alunos. E abre uma nova discussão sobre:
     - O texto fala sobre o que vocês pensavam?
    - O que mudou?
   - O título tem haver com o texto? Por quê?

3º. Passo: Organize a sala em grupo. Cada grupo deve ter5 integrantes.  Os alunos leram o texto e em grupo vão responder as perguntas:
   - O que aconteceu?
  - Com quem?
  - Quando?
  - Onde?
  - Como?
  - Que outro título você daria para esse texto? 

4º. Passo: Cada aluno, um de cada grupo, responde uma pergunta. Depois de todas asrespostas dadas pelos alunos. Construiremos uma resposta coletiva para as perguntas.

5º. Passo:Os alunos vão ouvir a música “ Eduardo e Mônica” .

6º. Passo:Através de uma conversa informal e oralmente, vamos localizar os elementos da narração.

7º.  Passo: Os alunos, em grupo, vão escrever a história de Eduardo e Mônica em forma de texto“ narração “.

8º. Passo : Os alunos vão compartilhar suas versões  da história com os colegas de sala  e escolhem a melhor para publicar no blog.


Observação:Eu não escolhi um texto, pois a atividade pode ser feita com qualquer texto narrativo e utilizado, com adaptações, em qualquer ano/série.  

quinta-feira, 25 de abril de 2013

1984 - George Orwell


Sugestão de leitura



“Quem controla o passado controla o futuro; quem controla o presente, controla o passado.”



Título: 1984
Autor: George Orwell
Edição: 2009

Sinopse: "1984" não é apenas mais um livro sobre política, mas uma metáfora do mundo que estamos inexoravelmente construindo. Invasão de privacidade, avanços tecnológicos que propiciam o controle total dos indivíduos, destruição ou manipulação da memória histórica dos povos e guerras para assegurar a paz já fazem parte da realidade. Se essa realidade caminhar para o cenário antevisto em 1984 , o indivíduo não terá qualquer defesa. Aí reside a importância de se ler Orwell, porque seus escritos são capazes de alertar as gerações presentes e futuras do perigo que correm e de mobilizá-las pela humanização do mundo.



http://www.lerealmejar.com/2013/03/sugestao-de-leitura Postado por Regiane Cristina S.


Depoimento de leitura

As experiências de leitura mais significativas dizem respeito, aos meus primeiros anos escolares. Lembro-me que tinha muita curiosidade em saber o significado das palavras e imaginava o que elas poderiam ser. Meus pais não tiveram tanta oportunidade de estudar, são do interior da Bahia. Chegaram a São Paulo, apenas com um pensamento na cabeça - “progredir na vida e dar estudo para os filhos". Anos depois, eles conseguiram os dois, (ao menos o bastante, para se sentirem satisfeitos).

Quando criança, meu pai me comprava gibis, eu ainda não sabia ler, mas tentava adivinhar o que havia nos balões dos personagens e contava a história para ele. Como de costume ele se divertia com tanta imaginação e dizia para eu não me preocupasse, pois logo eu iria saber o que tinham naqueles balões. Quando entrei na 1ª série, conheci o caminho para leitura, uma livro chamado "caminho suave". Minha professora era tão doce e suave, como sugere o nome do livro, porém severa, quando o assunto era garantir que todos nos lêssemos e muito bem. Ela nos ensinava letra por letra, a família das letras , silabas e finalmente as palavras. Tão logo, comecei a entender o mecanismo, não parava mais de ler e lia "TUDO" que aparecia na minha frente.

Ao andar de ônibus ou de carro passava o tempo todo olhando os outdoors, placas de lojas, nome de ruas, placas de carro. Ficava feliz em ler tanta coisa e precisa ser rapida, porque passava logo. Dia a dia, me sentia mais eficiente na leitura, não só eu, mas toda a sala. A professora orgulhosa da sua turma continuava a trazer livros e lia para nós todos os dias, e tomava nossa leitura também. Ela contava histórias se utilizando de fantoches e no final apresentava o livro dizendo que havia ainda muito mais a ser lido ali. Guardo na memória estas lembranças e acredito que pelo prazer proporcionado pelas aulas, tive a vontade de me tornar professora. Ainda bem!

Abraços

Tânia

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Palavra de especialista



Roger Chartier, o especialista em história da leitura
Pesquisador francês estuda os significados sociais dados aos textos pelo autor e pelo leitor
Márcio Ferrari (novaescola@atleitor.com.br)

A história da cultura e dos livros tem uma longa tradição, mas só há pouco tempo ela ampliou seu âmbito para compreender também a trajetória da leitura e da escrita como práticas sociais. Um dos responsáveis por isso é o francês Roger Chartier. "Ele fez uma revolução ao demonstrar que é possível estudar a humanidade pela evolução do escrito", diz Mary Del Priore, sócia honorária do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. "Se a história cultural sempre foi baseada em dados estatísticos ou sociológicos, Chartier a direcionou para as significações sociais dos textos."
Para o campo do ensino da leitura e da escrita, a obra do pesquisador traz grandes contribuições, na medida em que ilumina os diferentes interesses e usos que aproximam leitores, autores, missivistas, escribas etc. de gêneros e formatos de textos também variados. A atenção a essas questões contribuiu muito para dar apoio à base teórica dos trabalhos de educadores como as argentinas Emilia Ferreiro e Delia Lerner, em particular à noção de que a leitura implica uma elaboração de significados que não estão apenas nas palavras escritas, mas precisam ser construídos pelo leitor. Não por acaso, os primeiros estudos de Chartier - em parceria com o historiador francês Dominique Julia - foram sobre a história da Educação, com enfoque principal nas comunidades de estudantes e nas instituições. Essa reflexão levou Chartier a questionar o papel da circulação e apropriação dos textos.
Na história da leitura, Chartier enfatiza a distância entre o sentido atribuído pelo autor e por seus leitores. Para o historiador, o mesmo material escrito, encenado ou lido não tem significado coincidente para as diferentes pessoas que dele se apropriam. Uma só obra tem inúmeras possibilidades de interpretação, dependendo, entre outras coisas, do suporte, da época e da comunidade em que circula. "Chartier escolheu concentrar-se nos estudos das práticas culturais, sem postular a existência de uma 'cultura' geral", diz Mary Del Priore.
O historiador se detém em realidades as mais inesperadas e específicas em torno dos livros, da leitura e da escrita ao longo dos tempos. Vai das variações tipográficas às formas primitivas de comércio, das primeiras bibliotecas itinerantes às omissões, traduções e acréscimos sofridos por obras famosas - e dá especial atenção ao aspecto gestual da leitura.
Por isso, considera que a primeira grande revolução da história do livro foi o salto do rolo de papel para o códice, ou seja, o volume encadernado, com páginas e capítulos. Maior ainda, segundo ele, está sendo o salto para o suporte eletrônico, no qual é a mesma superfície (uma tela) que exibe todos os tipos de obra já escritos. Essa é, na opinião dele, a mais radical transformação na técnica de produção e reprodução de textos e na forma como são disponibilizados. As mudanças de relação entre o leitor e o material escrito determinadas pela tecnologia alteram também o próprio modo de significação - antes do códice, por exemplo, era impossível ler e escrever num mesmo momento porque as duas mãos estavam ocupadas em segurar e mover o rolo.

Matéria assinada por Marcio Ferrari – Revista Nova Escola – Edição 220/Março de 2009.
Postado por: Marcia Di Giaimo Mecca

Um Perfil



MARCIA DI GIAIMO MECCA
São Paulo-SP 

               Sou a Márcia Mecca, uma pessoa envolvida com a Educação brasileira. Atuo como PCNP de Língua Portuguesa na Diretoria Regional de Ensino em São Paulo. Sou Mestre em Educação e agora, doutoranda na linha de Culturas e Práticas Educacionais. Fui cursista e também tutora de alguns cursos como: A rede aprende com a Rede; Escrevendo o Futuro e Práticas de Leitura e Escrita. Considero os cursos online, como portas abertas para a construção de novas aprendizagens e disseminação do conhecimento.
        Espero que este Blog contribua para a construção de novas ideias e novos rumos para uma aprendizagem significativa.
       O trabalho de formação me realiza e enriquece, e estou sempre em busca de novas ideias, novos caminhos e parcerias.
       Amo leituras, assistir a um bom filme, cuidar das plantas, conversar, fazer novas amizades e ouvir um bom rock clássico.
       Desejo que nossas crianças e jovens tornem-se pessoas dignas, felizes, que pratiquem a verdadeira cidadania, e à Humanidade, dignidade e Paz.

terça-feira, 23 de abril de 2013

DEPOIMENTOS DE LEITURA E ESCRITA

       A minha experiência com a leitura foi mágica, simples e alegre. Sempre fui muito curiosa e tinha vontade de aprender tudo, saber sempre mais.
O jornal que meu pai lia todos os dias proporcionava um encantamento incrível. As letrinhas pretas, pequenas, aglutinadas numa folha grande de papel branco. Eu queria desvendar aquele segredo.
Eu não podia ver uma bendita banca de jornal porque sempre queria um jornal ou um gibi. Eu sempre ganhava um gibi, pois era mais adequado a minha idade, claro.
Depois das leituras do meu pai, ele pegava seu acordeon e tocava só para mim. Músicas lindas que ele tocava e cantava, levando-me ao sonho e aguçando a minha imaginação.
Com essa mistura de literatura e som, a arte palpitando na sala de jantar, eu corria para o jardim e sob a sombra da ameixeira, eu criava as minhas próprias histórias, com as folhas das árvores, os frutos, o sol, os pingos de orvalho, as formigas, e a natureza toda ao meu redor, como companheira das minhas aventuras.
Ao contrário de muitos colegas, eu adorava fazer redação tema livre, porque podia dar vazão às minhas ideias e sonhos.
Na escola, foi uma festa muito linda na sala de aula e também na minha casa, o dia que ganhei o primeiro livro. Muita alegria e felicidade, uma etapa vencida e uma vitória conquistada.
Depois do primeiro livro não parei mais e na adolescência tornei-me frequentadora assídua da Biblioteca Municipal.
Esses fatos, comportamentos, atitudes e posturas foram determinantes para tornar-me a leitora que sou atualmente.

Postado por: Marcia Di Giaimo Mecca